Não precisa acender a luz
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Aos seis anos, Eurico Cunha perdeu a visão por completo. O que poderia ter sido o fim de muitas possibilidades tornou-se apenas o início de uma jornada extraordinária. Em uma época em que crianças cegas eram invariavelmente encaminhadas a instituições especializadas, seus pais tomaram uma decisão revolucionária: matriculá-lo em escolas regulares, preparando-o para enfrentar o mundo como ele realmente é.
"Não precisa acender a luz" narra a trajetória inspiradora deste homem que, como observa Drauzio Varella, "não deixou a cegueira se tornar o tema central de sua vida." Da infância desafiadora à formação acadêmica brilhante; de professor universitário respeitado a consultor de organizações como a Rede Globo; e finalmente, como visionário empresário que revolucionou a cena gastronômica carioca, Eurico demonstra, nas palavras de Ana Maria Braga, "que a verdadeira visão vai além dos olhos."
Mauro Ventura conduz o leitor por episódios marcantes que revelam a extraordinária capacidade de Eurico de transformar obstáculos em oportunidades. Como destaca Zuenir Ventura, "após ficar cego aos seis anos, Eurico superou imensos desafios e se tornou um empresário de sucesso, chegando a ter mais de 50 restaurantes, entre eles alguns dos mais estrelados do Rio."
Mais que uma biografia, esta obra oferece uma reflexão profunda sobre inclusão, autonomia e dignidade. Em "O mundo da cegueira", capítulo especial, Eurico reúne dez profissionais cegos bem-sucedidos para discutir os desafios na educação, no trabalho e na integração social, propondo caminhos práticos para uma sociedade mais equitativa.
Com sensibilidade e franqueza, o livro aborda as "dificuldades inevitáveis de ser cego" e as "dificuldades evitáveis" impostas pela sociedade. Eurico confronta tanto as barreiras físicas quanto as socioatitudinais que segregam pessoas com deficiência visual, incluindo o "capacitismo estrutural e histórico" ainda predominante.
Uma obra transformadora sobre resiliência, visão de futuro e a arte de viver plenamente, que revela, como percebe Fernanda Montenegro, "um ser pleno de humanismo" com notável "paz interior". Como afirma o próprio Eurico: "É preciso ter cuidado com a tristeza, ela vicia. Nunca me permiti cultivá-la."
Temas:
Biografia, Superação, Empreendedorismo, Inclusão, Acessibilidade, Cegueira, Deficiência Visual
Gênero:
Biografia
Literatura: Brasileira
Autores:
Mauro Ventura e Eurico Cunha
Páginas:
420
Acabamento: Brochura
ISBN: 978-65-87370-19-4
Ano de Edição: 2025
Idioma: Português
Produto Digital: Não
Dimensões: 15,3 x 22,5 cm
Editora: Tinta Negra
Autores:
Mauro Ventura é jornalista, escritor e editor. Foi diretor de redação do jornal O Globo e da revista Época. É autor de vários livros, incluindo "O Espetáculo Mais Triste da Terra", vencedor do Prêmio Jabuti.
Eurico Cunha é empresário, professor e consultor. Após perder a visão aos seis anos, formou-se pela Fundação Getúlio Vargas, tornou-se consultor de grandes organizações como a Rede Globo e revolucionou o mercado gastronômico carioca. Foi fundador do Centro Operacional Pedro de Alcântara (Copa), organização pioneira na luta pelos direitos das pessoas com deficiência visual. Em "O mundo da cegueira", capítulo especial do livro, reúne reflexões de dez profissionais cegos bem-sucedidos sobre os desafios em educação, trabalho e integração social.